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APÓS DIPLOMAÇÃO, INCONFORMISMO VIRA VIOLÊNCIA E VANDALISMO

Foto do escritor: Ascom SintesamAscom Sintesam

Grupos de extrema direita que apoiam Bolsonaro incendeiam carros e ônibus em Brasília-DF. Polícia Militar foi acionada para confrontar bolsonaristas radicais com bombas de gás lacrimogênio; estopim foi prisão de indígena Xavante apoiador de Bolsonaro


Na segunda-feira (12), Luís Inácio Lula da Silva (PT) foi diplomado no Tribunal Superior Eleitoral como presidente eleito, em solenidade com representantes de todas as maiores instituições nacionais. Bolsonaristas radicais viram a diplomação, ato previsto e obrigatório na legislação eleitoral, como provocação, e iniciaram uma série de ataques na capital do país.


Ataques de vandalismo em Brasília - DF (foto: reprodução)


O estopim para as ações de vandalismo aconteceu com a prisão do indígena José Acácio Tserere Xavante, apoiador de Bolsonaro. A ordem partiu do ministro presidente do TSE, Alexandre de Moraes, justificada por constantes ataques do indígena contra as instituições, os quais configuraram ameaças à democracia e atitudes antidemocráticas. O pedido original da prisão foi da Procuradoria Geral da República, acatado pelo TSE.


A noite de segunda-feira em Brasília foi marcada por veículos e até um ônibus incendiados. Por ordem da Secretaria de Segurança Pública do DF, a Polícia Militar teve de intervir com balas de borracha e gás lacrimogênio, o que gerou confronto com os manifestantes. O trânsito em vias da região central de Brasília também foi restrito, como na Esplanada dos Ministérios e na Praça dos Três Poderes. Até mesmo botijões de gás foram encontrados pela PM em algumas vias.


As forças de segurança conseguiram conter os atos de vandalismo, mas a preocupação que perdura é que esses atos influenciem manifestantes de outras cidades, que estão há mais de um mês acampados em quarteis e estradas em protesto ao resultado democrático das eleições.


Em Manaus, bolsonaristas ainda se concentram em frente ao Comando Militar da Amazônia, mesmo após decisão da Justiça Federal que ordenou o desfazimento de ilegalidades encontradas no local, como poluição sonora. O processo de número 1026630-45.2022.4.01.3200, em segredo de justiça, tramita na 1ª Vara Cível Federal e teve a iniciativa do Ministério Público Federal após denúncias de moradores e outros cidadãos que se sentiram prejudicados pelos abusos do ato.


 

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