Estado de greve dos técnicos da Ufam aprovado em assembleia
Última proposta do governo federal aos TAEs não contempla reajuste para 2024 e, para 2025 e 2026, oferece 4,5%, valor irrisório para a média salarial dos técnicos e que nem chega perto de recompor as perdas dos últimos anos
Assembleia do Sintesam em 19/12/2023. Foto: assessoria/Sintesam
Por unanimidade, a assembleia geral do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Superior do Estado do Amazonas, Sintesam, aprovou o estado de greve dos técnicos-administrativos em educação (TAEs) da Universidade Federal do Amazonas, em 19 de dezembro de 2023. A mobilização deverá se intensificar logo após o recesso de fim de ano, em janeiro, período crucial para recepção de calouros e matrículas para 2024.
A última reunião nacional da categoria com o Ministério de Gestão e Inovação, o MGI, aconteceu na segunda-feira, 18, e foi uma grande decepção aos servidores federais da educação. Primeiro, o governo federal confirmou que não há qualquer possibilidade de reajuste para 2024, estando o orçamento zerado para a classe. Já para 2025 e 2026, os valores oferecidos passam distantes das propostas dos TAEs e da necessidade de recomposição:
Em virtude da ausência de acordo, ou mesmo da mínima valorização da classe pelo governo federal, o indicativo de greve já havia sido sugerido pela nossa federação, a FASUBRA, às bases. Durante a assembleia, o entendimento de todos foi o mesmo: apenas a greve levará ao governo a pressão suficiente para que os pleitos dos trabalhadores sejam levados a sério.
Além da recomposição salarial, a sugestão de reestruturação da carreira dos técnicos, esta extremamente defasada ao longo de décadas, ainda não foi satisfatoriamente respondida pelo governo.
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