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  • Foto do escritorAscom Sintesam

INFORMES FASUBRA: CONFIRA AS ÚLTIMAS DELIBERAÇÕES DA FEDERAÇÃO (11/4)

O último Informe de Direção (ID), divulgado pela Fasubra nesta segunda (11), destaca, mais uma vez a falta de respeito do governo Bolsonaro, que não aceita negociar, mesmo com a pressão dos SPFs e denúncias de corrupção no Ministério da Educação (MEC).

A jornada de lutas, organizada pelas entidades que compõem o FONASEFE não foi suficiente para que o governo Bolsonaro aceitasse abrir negociação e debater a proposta de recomposição salarial de 19,99% apresentada pelo conjunto dos Servidores Públicos Federais.


A pauta eleitoral já toma conta da dinâmica do governo e diante da desvantagem nas pesquisas eleitorais, causada pelas denúncias recentes de corrupção no Ministério da Educação, que poderão se transformar em mais uma CPI no senado.


A crise no MEC que culminou com a saída do ex-ministro Milton Ribeiro, iniciou-se após denúncias de corrupção do gabinete paralelo composto por dois pastores evangélicos que negociavam com prefeitos em nome do governo Bolsonaro, em troca de barras de ouro, vantagens para obtenção de verbas do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação).


Logo em seguida, veio à tona mais uma denúncia de que o governo aceitou pagar R $480 mil por um ônibus escolar que custaria, no máximo, R$270,6 mil. No total, tinha-se uma previsão orçamentária para comprar 3.850 veículos para utilização exclusiva de alunos da rede pública em escolas rurais.


As apurações mais recentes são de que o governo Bolsonaro também destinou R$26 milhões em recursos para a compra de kits de robótica destinados a escolas de pequenas cidades do interior de Alagoas, estado do atual presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP).


Essas cidades não têm água encanada ou salas de aula adequadas para instalação de computador, pois sequer possuem acesso à internet. Além disso, o país não saiu da crise econômica. A inflação aumenta a cada dia, capitaneada pela alta nos preços de alimentos, combustíveis e seus derivados.


Elevando a taxa de desemprego, ampliando a pauperização da população. Fruto dessas crises econômicas e das denúncias de corrupção no MEC, Bolsonaro aumenta a reprovação do governo nas pesquisas e desta forma busca recuperar prestígio junto à sua base através de um pacote de “bondades” e tenta dividir os servidores públicos federais que seguem na construção da greve unificada.


Segundo as notícias divulgadas na imprensa, o pacote de "bondades", do governo, inclui a diminuição do preço do gás de cozinha, retorno da bandeira verde na tarifa elétrica, correção da tabela do Imposto de Renda, reajuste para os servidores e um benefício para os catadores. Sobre a tabela do IR, a proposta é de elevar a faixa de isenção dos atuais R $1,9 mil para R $2,5 mil.


Em relação ao reajuste dos servidores públicos federais há quatro opções sendo avaliadas pela casa civil:

1) reajuste linear para todos os servidores;

2) dividir o orçamento aprovado de 1,7 bilhões apenas para segurança e servidores de carreiras típica de estado;

3) conceder no auxílio emergencial no valor de 400, 00 reais;

4) conceder reajuste de 4% a 5%, para todos os servidores a partir de julho.

Já para os catadores, a intenção é adicionar até R$300 por mês na renda mensal desses trabalhadores com recursos bancados por empresas, sem dinheiro público. Esse balão de ensaio, divulgado pela imprensa, só está presente internamente no palácio do governo, e traz divergências com o ministro da economia.


Guedes mantém a posição contrária em atender as reivindicações dos SPF, pois para ele fere a lei do teto do gasto. Portanto, não há nada de concreto.


A DN FASUBRA segue cumprindo a tarefa de construir a greve unificada com os SPF, embora o prazo apontado para cumprir a data para recomposição de perdas salariais no período do governo Bolsonaro tenha sido ultrapassado, devido à lei eleitoral.


(Fonte: ID Fasubra)



Saiba mais e leia o Informe de Direção na íntegra em:

ID 2 DE ABRIL DE 2022.
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