“Não vai ser mesa de enrolação”, afirma direção da FASUBRA sobre negociação com o governo
Terça-feira (3) foi dia de mesa de negociação com o governo federal. Participaram da reunião a FASUBRA e o SINASEFE. Valores ainda não foram apresentados pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos; MGI afirma ainda que carreira de técnicos em educação deve ser discutida pelo Ministério da Educação (MEC)

Delegação amazonense presente em Brasília nos atos de 3 de outubro a favor do serviço público federal. Foto: divulgação/Sintesam
A segunda rodada (entre dez) da mesa de negociação da classe servidores públicos federais com o governo federal aconteceu na terça-feira (3), em Brasília, na sede do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos. Do lado de fora, nas ruas, centenas de representantes dos trabalhadores de todo o Brasil participavam de manifestações para a valorização do serviço público. No entanto, valores de reajuste ainda não foram apresentados pelo governo após o fatídico anúncio de 1%.
Delegados amazonenses eleitos em assembleia geral do Sintesam estiveram presentes durante os atos, além de participarem também da Plenária Nacional da FASUBRA, que aconteceu no último fim de semana. A proposta aprovada durante a plenária e apresentada ao governo foi esta, disponível para leitura:
Resultados da reunião
Logo após saírem da reunião, diretoras da FASUBRA contaram um pouco do que foi discutido na mesa. A primeira impressão delas pode ser vista em vídeo aqui. Enquanto o encontro acontecia, o País inteiro se mobilizava por meio dos técnicos-administrativos, majoritariamente insatisfeitos com os rumos da carreira e das questões salariais.
As propostas foram apresentadas, mas o governo ainda avaliará as condições para atendê-las. Na reunião, o MGI não forneceu data para retorno ou sequer tabelas e planilhas que demonstrem as possibilidades financeiras e/ou de estruturação da carreira. A única previsão é de término das dez mesas de negociação, que seria o mês de dezembro.
O governo esclareceu, ainda, que não será o MGI a instituição responsável pela avaliação, mas sim o MEC.
Técnico-administrativo em Educação pode ser comparado com técnicos de outras pastas de governo?
A direção da FASUBRA também informou que, dentro da reunião, foi unânime o argumento de que técnicos-administrativos em educação (TAES) possuem concepção de carreira diferenciada de outros órgãos, como da Receita Federal, por exemplo. A diferenciação se daria por especificidades no cotidiano de trabalho que na educação são necessárias; diferentemente de assistentes administrativos gerais.
Por esse motivo, quem deverá avaliar as propostas apresentadas na mesa de negociação é o MEC, considerando as peculiaridades da pasta de educação no Brasil.
Confira, abaixo, algumas imagens do fim de semana em Brasília:





Comments