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  • Foto do escritorAscom Sintesam

ATO EM DEFESA DA EDUCAÇÃO REÚNE MILHARES EM MANAUS


O dia de Greve Nacional em Defesa da Educação reuniu milhares de manifestantes no Centro de Manaus. O ato começou na Praça da Saudade, a partir das 15h dessa terça-feira (13). Movimentos sociais, sindicatos, estudantes e trabalhadores da educação estiveram presentes. Além dos bloqueios de verbas na área da educação, os protestos foram contra o "projeto" Future-se, proposto pelo Governo Federal, através do Ministério da Educação (MEC).



"Future-$e"

Segundo os organizadores do ato, a proposta é uma forma de iniciar o caminho para a privatização do ensino superior público. No projeto, está prevista a contratação de Organizações Sociais (OS) para gestão das universidades públicas, com atuação desde a administração financeira até o ensino. Dessa forma, o Future-se fere a autonomia universitária, prevista na Constituição Federal. Na última reunião do Conselho Universitário (Consuni), órgão máximo na administração da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), realizada no dia 1º de agosto, foi aprovada por ampla maioria de votos uma moção de repúdio ao Future-se.


Esse é o terceiro grande ato realizado nesse ano contra as medidas do Governo Federal que afetam diretamente a educação. Manifestantes se revezavam no carro de som, com palavras de ordem, falas de protesto e caminharam até a Praça do Congresso, levando faixas e bandeiras.

Além da comunidade do ensino superior e dos sindicatos ligados à educação, o ato contou com a participação de vários setores da sociedade, que levaram ainda pautas como a defesa das terras indígenas, a luta por moradia digna, a defesa da Amazônia e a favor de uma previdência justa.

Paralisação

Pela manhã, membros da Coordenação Executiva do Sintesam estiveram na entrada do campus da Ufam, panfletando e alertando a comunidade sobre o Future-se. Também participaram da mobilização representantes da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas (Adua), bem como técnicos, estudantes e docentes. Alguns departamentos da instituição, como a Pró-reitoria de Gestão de Pessoas da Ufam (Progesp) e bibliotecas setoriais paralisaram as atividades para aderir ao movimento.



Em defesa da educação pública de qualidade

“Lutar em defesa da Educação Pública, gratuita e de qualidade como um direito social, cujo objetivo é proporcionar a todas as pessoas humanização e a plena cidadania”. Esse é um dos princípios que regem o estatuto do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Superior do Estado do Amazonas (Sintesam).


Defendemos a universidade pública, gratuita, democrática e referenciada socialmente. Entendemos que o projeto Future-se ataca a autonomia universitária, entrega as universidades à iniciativa privada e também altera a forma de contratação de técnico-administrativos (as), abrindo as portas para entrega das universidades ao mercado.





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