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Ato na Ufam é marcado por sorrisos e luta

  • Foto do escritor: Ascom Sintesam
    Ascom Sintesam
  • 10 de ago. de 2023
  • 3 min de leitura

Os sorrisos, pelas conquistas alcançadas até aqui e o encontro com os companheiros; a luta, pelas muitas que a categoria ainda precisa para trabalhar verdadeiramente com dignidade. Por isso, o ato do dia 10 de agosto foi necessário durante a Mesa Nacional de Negociação Permanente

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Conquistar, manter e ampliar direitos. Coordenador-geral do Sintesam, Diego Squinello, e presidente da ADUA, Jacob Paiva, durante o ato do dia 10 de agosto, em frente à Ufam. Foto: Nauzila Campos/ Assessoria Sintesam


Pela manhã desta quinta-feira (10), professores, técnicos e estudantes da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) compareceram ao ato do "panfletaço" e paralisação momentânea das atividades laborais na instituição, em sintonia com as entidades nacionais FASUBRA Sindical e ANDES. As pautas da reivindicação, que são nacionais e também locais, estarão na Mesa Nacional de Negociação que reúne as federações trabalhistas com o governo federal, neste dia 10 de agosto, em Brasília. Entre elas, um aumento condizente com a necessidade real de reposição salarial para servidores federais da educação, além da organização de carreira específica para técnicos administrativos, os TAEs.



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Alguns sindicalizados da ADUA e Sintesam reunidos em frente à Ufam. Foto: Nauzila Campos/ Assessoria Sintesam


Este é o primeiro ato para o público em geral das categorias reunidas em Manaus desde a posse do novo Governo Lula. A expectativa é que mais mobilizações como essa sejam vistas na rua e apoiadas pela população. "É fundamental voltar a criar na população o clima de apoio ao movimento sindical, que durante muitos anos foi um dos movimentos mais respeitados no Brasil, junto com o movimento estudantil, no processo de derrubada da ditadura e Diretas Já. Há quem diga 'ah, mas a reunião tá acontecendo lá em Brasília, de que que adianta fazer um ato aqui?'. Adianta criar esse clima e mostrar pra população a realidade em que a gente vive. A gente não tem uma data-base, não tem uma negociação todo ano como nossos companheiros celetistas têm, sobre o salário mínimo. Se a gente não fizer essa luta, não ganha nada. Como ficamos vários anos sem ter um centavo de reajuste" disse Diego Squinello, coordenador-geral do Sintesam, lembrando que o reajuste concedido em 2023 foi o primeiro em mais de 7 anos.


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Ana Grijó, servidora aposentada e sindicalizada, discursando no ato. Foto: Nauzila Campos/ Assessoria Sintesam


Diante do grave cenário pandêmico entre 2020 e 2022, manifestações como essa, na rua, tornaram-se mais raras, não só pelo cuidado com sindicalizados idosos, mas também pela dura falta de diálogo do Governo Bolsonaro (2019-2022), que ameaçava trabalhadores. "Ficamos dois anos, quase três, sem querer arriscar e colocar nosso povo na rua porque nós sabemos que a base das universidades é mais idosa, então isso dificultou um pouco a luta. No ano de 2019 nós temos avaliações quanto à federação, de um certo receio quanto à postura intransigente de falta de diálogo [no Governo Bolsonaro]. Não havia mesa de negociação, a comissão nacional de supervisão da carreira foi suspensa. Era um conflito muito aberto. A gente temia chamar a companheirada pra luta e ficar sem salário, corte de ponto, como aconteceu com os companheiros da educação básica aqui no Amazonas, por exemplo. Um clima de diálogo é fundamental pra luta. Quando nós fomos às ruas já em 2022, falando para o povo ir pra rua, é porque o governo é pior do que o vírus. Quando foi possível, sem colocar em risco a vida dos trabalhadores da universidade que já estavam morrendo, pois eram linha de frente durante a pandemia, inclusive nos hospitais e pesquisas", complementa Diego Squinello.


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Panfletaço aconteceu entre 7 e 9h30 da manhã. Foto: Nauzila Campos/ Assessoria Sintesam


Foram distribuídos mil panfletos em frente à universidade, em recepção que ultrapassou as expectativas. Durante a sugestão sindical de paralisação das atividades na Ufam, muitos servidores optaram pelo trabalho; mesmo assim, participaram do ato a pé, de dentro dos carros ou das motos, em diferentes formas de manifestação. Até mesmo as contrárias ao ato. "A gente sabe que Manaus é uma cidade muito conservadora, reacionária, e na universidade isso não é diferente. Muitos colegas nem se entendem como classe trabalhadora. Muita gente passou mandando trabalhar e outras coisas, sem entender que essa luta também é por eles. Quando a gente ganha nossa luta aqui, todo mundo ganha. Todo o Brasil ganha", concluiu Squinello.


A FASUBRA fará, ao vivo, os informes sobre a Mesa Nacional de Negociação Permanente, às 17h, no horário de Manaus. Para acompanhar o pronunciamento da federação, basta assistir ao canal do Youtube da FASUBRA clicando aqui.


Confira mais fotos do ato abaixo:


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