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CONGELADOS HÁ 4 ANOS, SALÁRIOS DE SERVIDORES TÊM DEFASAGEM DE 33%

  • Foto do escritor: Ascom Sintesam
    Ascom Sintesam
  • 9 de set. de 2022
  • 2 min de leitura

Desde que assumiu, o governo de Jair Bolsonaro não abriu mesa de negociação com o funcionalismo. Servidores alertam para os prejuízos à população trazidos pelo sucateamento do serviço público.


O percentual é baseado na reposição das perdas salariais de 2019, 2020 e 2021. A defasagem salarial chega a 33%. Mas, eles estão buscando, sem sucesso, um caminho para negociar com o governo a reposição das perdas com a inflação no período.

O governo havia prometido reajustar os salários em apenas 5%, mas voltou atrás. O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o governo deu por encerrada qualquer possibilidade de reposição salarial dos servidores públicos.

Desde o fim do ano passado, quando prometeu reajustar salários das categorias “de interesse eleitoral”, como as forças de segurança, o governo federal avançou e recuou diversas vezes, confundindo a população e tentando desmobilizar os servidores.


Servidores federais e população prejudicados


“O serviço público está engessado. Atualmente o INSS tem 19 mil servidores, menos da metade do que tinha 15 anos atrás. Por isso uma fila de 3 milhões de pessoas aguardando para poder acessar seus benefícios. No período, o país passou de 665 mil servidores para 501 mil. São 164 mil a menos. Cada servidor está sobrecarregado, fazendo o serviço de três. É assim no posto de saúde, no hospital, no INSS, na Justiça do Trabalho. E a população, na ponta, mal atendida”, disse o secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Sérgio Ronaldo da Silva.

Outro exemplo de como o sucateamento do serviço público afeta diretamente a vida da população é longa espera para a realização de cirurgias. “Tem gente esperando dois anos e o governo diz que é por causa da pandemia. É preciso zelo e respeito no atendimento ao povo, que está na ponta, e que é o patrão – e não o governo”, destacou.

Sérgio Ronaldo lembrou ainda que, além de economizar com o arrocho salarial dos servidores e com o desmonte dos serviços à população, o governo ainda tira proveito do impacto negativo resultante para reforçar a tese da ineficiência do serviço público, para justificar a privatização.

E que, ao manobrar a opinião pública contra os servidores, conta com o apoio da mídia tradicional, tendenciosa, que defende um estado que não atenda aos interesses da maioria da população, servindo à política econômica de Paulo Guedes. “A imprensa só dá oportunidade para um lado, e não para o contraponto, fazendo um deserviço. Tem lado, o dos empresários, como fazem ao defender ‘reformas trabalhistas’ que só retiram direitos e não criam os empregos que dizem que vão criar. Uma mídia que lamentavelmente tem de ser regulamentada”.

“Inadmissível que queiram jogar a população contra o funcionalismo. O Brasil foi a 6ª economia mundial e hoje é a 12ª, quase caindo para 13ª. Como país subdesenvolvido, a prioridade deve ser para o serviço público, que pode atuar na redução das desigualdades”.

(Fonte: RBA/CUT)


 
 
 

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