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  • Foto do escritorAscom Sintesam

DIA DE LUTA E CELEBRAÇÃO: ENCONTRO DE MULHERES DO SINTESAM

O GT-Mulher do Sintesam reuniu dezenas de mulheres - e homens também - no evento que já se tornou tradição no calendário do ativismo feminino no meio sindical. O Encontro de Mulheres trouxe palestras e discussões sobre igualdade de gênero, histórico de lutas femininas e direitos das mulheres

Foto ao final do evento com alguns dos participantes. Foto: Sintesam


Celebrar e reforçar a luta. Essa foi a expressão de comando do evento "Encontro das Mulheres do Sintesam", que reuniu intelectuais, políticas, sindicalistas, professoras, mães e mulheres em geral, com histórias emocionantes e empoderadoras, no auditório Paulo Burhein, da Universidade Federal do Amazonas, a Ufam, dia 7 de março.


Nas palavras da companheira Ana Grijó, que esteve no evento, "o machismo é uma doença estrutural e social que precisa ser combatida". Com este ponto de vista, mulheres de grande potência aceitaram o convite de, durante o encontro, comentar e dividir a batalha contra o patriarcado, que ainda paga mais a homens, ainda assedia, mata e ainda deixa de dividir tarefas básicas da vida doméstica, tornando exaustiva a dupla (ou até tripla) jornada de mulheres em todo o Brasil, sem a devida remuneração.


Parte da mesa que integrou o Encontro. Foto: Sintesam


Desigualdade em números


Levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado em 2021 aponta que, até 2019, 54,5% das mulheres com 15 anos ou mais estavam formalmente empregadas no país. Já entre os homens, esse percentual foi de 73,7%. A clara dificuldade da mulher em ingressar no mercado de trabalho é facilmente explicada na desigualdade dentro da criação de filhos.


A análise entrou na casa de famílias brasileiras com filhos. Em relação às mulheres formalmente empregadas, na faixa etária entre 25 e 49 anos, a presença de crianças no domicílio com até 3 anos de idade é de 54,6%. Já as que não têm filhos são 67,2% das trabalhadoras de carteira assinada. Falando da análise dos homens, os que vivem com crianças de até 3 anos estão até mais presentes no mercado de trabalho! São 89,2%, enquanto os homens sem filhos são 83,4%.


Programação para expandir conhecimento e sororidade


Além de sorteio, comidinhas, serviços de saúde básica e muitos encontros fortalecedores, as palestrantes emocionaram os convidados. As professoras Gleice Antônia Oliveira, Heloísa Helena e Iolete Ribeiro, a atual presidente do PSOL Mena Bianca, a presidente da Associação das Mulheres do Amazonas Socorro Papoula, a jornalista Renata de Souza Lima e a escritora e poetisa Sílvia Grijó Cavalcante fizeram parte da mesa. Elas, em cada discurso, deixaram clara a potência política do Dia Internacional da Mulher, que muitas vezes acaba enviesado para um aspecto romântico. A "doçura" associada às mulheres pode fazer parte da feminilidade - desde que não se esqueça da batalha diária e do enfrentamento constante que é ser mulher.


Parte da mesa e do público do evento. Foto: Sintesam


Homens convidados também estiveram presentes, falando sobre como ações concretas podem combater o machismo. Francisco Jacob, presidente da ADUA (Associação dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas), comentou sobre a retirada de um membro do ANDES (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) após atitudes de desrespeito à mulher. "Punições exemplares como essa devem ser constantes para que esses casos não se repitam", disse.


Palavra de mulher


Simbolicamente, a única jornalista mulher servidora da TV Ufam esteve no evento. Renata de Souza Lima falou sobre o projeto Especial "Palavra de Mulher", que vai ao ar na TV a cabo (canal 8 - CLARO NET) e também no canal do Youtube da TV Ufam. Mulheres com histórias marcantes dizem uma única palavra que possa definir o que é ser mulher e contam suas vidas. Desafiador, não? Confira os detalhes no vídeo:



Veja como foi o Encontro de Mulheres do Sintesam nas fotos abaixo e em nossas redes sociais.
















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