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  • Foto do escritorAscom Sintesam

FASUBRA: NOTA CONTRA O "PROJETO" FUTURE-SE


(Imagem: Reprodução/Hora do Povo)

Desde a posse do novo governo, a Direção Nacional da Fasubra encaminhou 06 ofícios ao MEC, solicitando reunião para debater a pauta de reivindicação da categoria e questões relacionadas as Instituições Públicas de Ensino Superior - IPES. O Ministério da Educação - MEC, através do Ministro Abraham Weintraub, manteve sua política de ignorar as entidades sindicais e estudantis da educação e não respondeu nenhum dos ofícios da federação.

No dia 17 de julho de 2019, foi apresentado pelos assessores do MEC o Programa Future-se, dando continuidade a sua política de desmonte e privatização das universidades. Além disso, assume os cortes de orçamento apresentados pelo Ministério da Economia.

O último corte ocorreu na última terça-feira (30), quando o governo federal bloqueou mais R$ 348 milhões do orçamento do MEC. Esse corte soma-se a um contingenciamento ainda maior, de R$ 1.442 bilhão, referente ao terceiro bimestre deste ano. O somatório dos cortes já atinge o valor de R$ 6,1 bilhões neste ano, o que levará as IPES a pararem as suas atividades já no segundo semestre.

A proposta do MEC não contou com a participação de nenhuma das entidades da educação, ou sequer passou pelo debate na comunidade acadêmica.

A Fasubra defende a universidade pública, gratuita, democrática e referenciada socialmente, garantida em nosso Projeto Universidade Cidadã para os trabalhadores, em contraponto ao projeto do governo ataca a autonomia universitária, entrega as universidades à iniciativa privada e também altera a forma da contratação de técnico-administrativos(as) abrindo as portas para entrega das universidades ao mercado.

Nesse sentido, a Fasubra se posiciona categoricamente contra o projeto Future-se e os cortes da educação por entender que não resolverá os problemas de financiamento, orientamos que as entidades de base se posicionem contrárias ao projeto do MEC nas instituições, quando apresentado pelos reitores nos conselhos universitários ou em outros espaços e também não participem da consulta pública proposta pelo MEC, por ser anti-democrático, exigindo os dados pessoais de quem participa consulta, não abrindo espaço para qualquer crítica.


Quem defende a universidade pública diz NÃO ao FUTURE-SE!

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