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  • Foto do escritorAscom Sintesam

SERVIDORAS REPRESENTAM SINTESAM EM BRASÍLIA

Mulheres de todo o país estiveram reunidas desde segunda-feira (12) em Brasília-DF, participando do Encontro Nacional de Mulheres da Fasubra Sindical. O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Superior do Estado do Amazonas (Sintesam) teve como representantes as servidoras Neusa Soares, Crizolda Araújo, Maria Eneida, Elane Linhares, Maria do Socorro e Maria Aranha. Elas foram eleitas para representar a base do sindicato em Assembleias Gerais realizadas na Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

O evento teve na programação debates sobre a Reforma da Previdência, o projeto Future-se, o papel da mulher na atual conjuntura, entre outros. Homenagem A homenageada do Encontro Nacional de Mulheres da Fasubra Sindical foi Laudelina de Campos Melo (1904 – 1991). Conhecida como “Dona Nina”, Laudelina foi uma grande defensora dos direitos das mulheres no Brasil. Nasceu em Poços de Caldas/MG em 12 de outubro de 1904 e morreu aos 86 anos em Campinas/SP, em 12 de maio de 1991. Aos sete anos começou a trabalhar como empregada doméstica, abandonou a escola para cuidar dos cinco irmãos mais novos, enquanto a mãe trabalhava. Foi a fundadora do primeiro sindicato de trabalhadoras domésticas do Brasil, em 1988. Como líder sindical, sua trajetória foi marcada pela luta contra o preconceito racial, a subvalorização das mulheres e a exploração da classe trabalhadora. Combateu a discriminação da sociedade em relação às empregadas domésticas, exigindo melhor remuneração e igualdade de direitos sociais. A atuação de Laudelina foi fundamental, na década de 1970, para a categoria conquistar o direito à Carteira de Trabalho e à Previdência Social. Marcha das Margaridas

Durante o Encontro, as mulheres incorporaram às atividades a 6ª edição da Marcha das Margaridas e a Greve Nacional em Defesa da Educação, no dia 13. Cerca de 100 mil mulheres ocuparam a área central de Brasília. Com o lema 'Margaridas na Luta por um Brasil com Soberania Popular, Democracia, Justiça, Igualdade e Livre de Violência', elas lutam contra toda forma de exploração, dominação, violência e em favor de igualdade, autonomia e liberdade para mulheres.

Além das representantes da área da educação, o ato contou com a participação de trabalhadoras do campo, trabalhadoras urbanas, indígenas, quilombolas, ribeirinhas, movimentos sociais e feministas. ***Com colaboração de textos publicados pela Fasubra Sindical

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