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  • Foto do escritorAscom Sintesam

SINTESAM PARTICIPA ATIVAMENTE DO FÓRUM SOCIAL MUNDIAL

Delegados do Sintesam enviados pelo sindicato se dividem para fazer parte de todas as temáticas, com grande programação em Porto Alegre; companheira Ana Grijó leva fala potente de professor da Amazônia sobre o povo Yanomami e grande caminhada nas ruas da capital gaúcha marca semana do Fórum

Da esquerda para a direita: companheiros Diego Squinello, Marizete Cândido, Ana Grijó e Neusa Soares


Já são 22 anos de Fórum Social Mundial. Para 2023, a sede escolhida para o evento foi Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Já o tema, é “Democracia, direitos dos povos e do planeta – Outro mundo é possível”. Desde o dia 23 de janeiro, debates divididos em eixos de saúde, educação, direitos dos idosos, meio ambiente e, principalmente, a democracia e o combate à desigualdade são realizados em diversos espaços públicos da capital.


O Grupo Executivo de Acompanhamento e Debates (GEAD), do Fórum Democrático de Desenvolvimento Regional (FDDR), da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul (ALRS), coordenado pelo IAFSMPOA na atual Legislatura fazem parte do apoio e execução do Fórum. Também com apoio das instituições do RS, a tradicional marcha do FSM voltou às ruas. Após o período pandêmico, o lugar que é de direito do povo foi tomado por diversidade. Ziriguidum e Maracatu complementaram os passos de indígenas, quilombolas, sindicalistas e trabalhadores no Largo Glênio Peres e no Paço Municipal de Porto Alegre.


Nossos representantes Ana Grijó, Diego Squinello, Marizete Cândido e Neusa Soares foram enviados pelo Sintesam após escolha de delegação por Assembleia. Desde o início do Fórum, a participação dos nossos companheiros é ativa nos eixos de todos os turnos do evento.


Representantes do Sintesam na marcha. Foto: Divulgação Sintesam


Representantes do Sintesam na marcha. Foto: Divulgação Sintesam


Voz ao povo Yanomami


A sindicalizada do Sintesam Ana Grijó também teve voz ativa em momentos emblemáticos do Fórum. Em oficina com temática que envolve impactos na saúde ambiental, do trabalhador e do indígena, Ana lembrou sobre a situação Yanomami. "Fiz uma apresentação pessoal e da Delegação do Amazonas e do Sintesam. Enalteci a importância da realização do Fórum Social Mundial diante do cenário conjuntural brasileiro, e li o texto do professor José Alcimar, que resume nossa revolta sobre a situação dos Yanomami, escancarada nos últimos dias".


O texto à que Ana Grijó se refere é intitulado "GENOCÍDIO, OMISSÃO DO ESTADO E SILÊNCIO CRIMINOSO", escrito pelo professor José Alcimar de Oliveira e não só denuncia o que há séculos é criminosamente omisso, mas também faz um chamamento ao socorro dos povos originários: "Diante dessa tragédia agora escancarada, mas há tempos anunciada, denunciada e criminosamente subnoticiada pelas corporações mediáticas, ou nos declaramos (as e os que não perderam o sentido do humano) todas e todos yanomami ou seremos criminosamente omissos e desumanos. "

Fala na íntegra de Ana Grijó no FSM. Vídeo: Sintesam


A desigualdade é inconstitucional


Um dos fundadores do FSM, o empresário israelense naturalizado brasileiro Oded Grajew, dentre as temáticas e grupos de trabalho do Fórum, lembrou da importância de diminuir as desigualdades. Como exemplo, ele citou países que atingiram os melhores indicadores sociaisescolhendo a redução de desigualdades como política prioritária. Durante fala, afirmou que “O Brasil, apesar de ser uma das maiores economias do mundo, é um dos campeões mundiais da desigualdade. No Brasil 5% da população detém 95% da renda, 1% da população detém metade da riqueza nacional. A distância entre ricos e pobres é enorme. Sem reduzir a desigualdade no Brasil não iremos construir, como não construímos o país que nós sonhamos. E reduzir as desigualdades não é apenas uma declaração, são atos, ações”.


Ele ressalta que a atitude para balancear riquezas não é apenas governamental. “A redução da desigualdade deveria ser a grande bandeira de todos nós, porque se não reduzirmos, o Brasil que queremos é sonho de uma noite de verão. E reduzir as desigualdades não é fácil, porque significa redistribuir poder e riqueza. É necessário uma grande mobilização e vontade política. É preciso ampliar a educação pública de qualidade, implantar um sistema tributário progressivo e ter uma representação política que reflita a diversidade da sociedade e promova ações que busquem reduzir as desigualdades de gênero, raça, social, econômica, territorial", disse Oded, concluindo o raciocínio.


Idosos, saneamento, combate a agrotóxicos e desenvolvimento sustentável


Em defesa da água pública, da qualidade do saneamento básico e na luta contra agrotóxicos, eixos do FSM levaram informações preocupantes ao público presente, o que trouxe a necessidade de reforçar o acesso à água como bem público. Também foram tema os objetivos do desenvolvimento sustentável no contexto atual, nesse cenário praticamente pós-guerra que o governo anterior deixou o Brasil.


Dentro do Fórum Social Mundial, ainda ocorre o VIII Fórum Social Mundial da População Idosa. No total, o FSM reúne 150 atividades que serão realizadas até amanhã, dia 28 de janeiro, com a presença de nossa delegação.


Nesta sexta, 27, a ministra do Meio Ambiente Marina Silva também compôs a mesa principal do evento, falando sobre os desafios em se reconstruir a gestão ambiental.


Acompanhe nas nossas redes sociais as novidades sobre o evento! Abaixo, mais imagens vindas de Porto Alegre.















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