Greve dos técnicos deflagrada na Ufam!
Atualizado: 14 de mar.
Efeito prático com a parada total das atividades dos servidores começa no dia 18 de março, junto com a deflagração nacional de greve, em orientação da Plenária da Fasubra
Momento da votação para deflagração da greve. Foto: Assessoria/Sintesam
Conforme esperado, os técnicos-administrativos da Ufam votaram a favor da deflagração da greve em assembleia extraordinária do Sintesam, o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Superior do Estado do Amazonas. A votação ocorreu exclusivamente na modalidade presencial, e foi praticamente unânime, com apenas um técnico registrando sua abstenção ao voto.
A greve iniciará, na prática, dia 18 de março, na próxima segunda-feira, data estabelecida pela FASUBRA durante plenária do último fim de semana, em Brasília, que marcou o dia para que alguns sindicatos pudessem avisar dentro do prazo legal as reitorias respectivas sobre a greve. O Sintesam oficiou a reitoria da capital e diretorias administrativas do interior com bastante antecedêcia, conforme explicamos em matéria anterior.
No dia 18 de março, portanto, os técnicos-administrativos interrompem as atividades laborais por tempo indeterminado.
Entre dezenas de motivos, que vão desde a estrutura precária das universidades até a cobrança de ponto eletrônico sem máquinas suficientes e treinamento para tanto, a greve foi aprovada pela ausência de proposta do governo para reajuste à categoria em 2024, com salário defesado desde 2015, acumulando 60% de desvalorização; assim como pela falta de reestruturação do plano de carreira dos TAES, criado em 2005 e nunca mais atualizado.
A última greve deflagrada pela categoria aconteceu em 2015, durante o Governo Dilma, e da mesma forma como hoje, somente com luta e resistência foi possível conquistar o reajuste à época.
A assembleia desta segunda-feira contou com o apoio e presença da ADUA (Associação dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas), do DCE da Ufam (Diretório Central dos Estudantes) e também de outros sindicatos, como o Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica e Profissional) e o Sindipetro (Sindicato dos Petroleiros do Amazonas).
E caso queira saber os detalhes das pautas nacionais e locais que fazem parte da mobilização, baixe e leia o documento abaixo, com todos os tópicos de reivindicação:
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